quarta-feira, 25 de março de 2009

Via sem Retorno

NIHIL HATE 1/2009
25 MARÇO 2009 – 20:14
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VIA SEM RETORNO

A vida como ela se entende é algo mais do que se possa entender, pois a caminhada é longa e o progresso não pode ser desfeito, o caminho mesmo retornado não será igual.

A estrada segue finita, o caminho infinito e por onde se segue será apenas algo mais de nada do que de novo, a descoberta é perdida e inicia um novo valor de desagrado e sentimento de desespero por não ter mais caminhos mas apenas estradas percorridas e alcançadas, mas nunca superadas.

O progresso lento é necessário para aprender,
pois a correr muito fica por ver e
no retorno haverá algo novo que não deveria haver,
algo fica perdido impedindo algo de acontecer,
o caminho será dobrado em que apenas ficou o asfalto
contente por te prender, aliciando-te a correr.

Lento jamais pode significar estagnado, porque ai não é nenhum progresso mas retrocesso do caminho alcançado, é como andar para trás e conhecer o caminho a seguir, saber por onde ir e fugir mas será impossivel, nada será novo, nada será igual.

Desde que a estrada se abra e escolha essa via, mesmo que involuntaria, prossegue-se até se alcançar, segue-se até se deixar de seguir, continua-se até não dar mais para continuar, porque o progresso mesmo que por caminho errado é beneficiado, é algo que para já não serve mas poderá servir, pois pode sempre ser um atalho que um dia se precise.. e ai já se sabe para onde ir.

Usar mapas pode ajudar a caminhar, mas nada melhor que percorrer com destino, erguendo-se em frente e continuar, escolher bem qual é a vontade que se quer, defini-la e perseguila até não se poder mais e ai então, quando ela estiver terminada olha para os lados e verás 3 caminhos, para a frente embora nublado tu saberás como seguir, para trás nada que te ajude a progredir.

O retorno ofusca e queima, não é caminho viavel, embora seja confortavel não nos devemos acomodar por onde cada um passou, pois se a vontade é seguir, porque regredir?

O facil agora fica para trás, terás tudo iluminado e será convidativo a te deixares lá ficar até te conseguirem afastar, para a frente tens a nebula que te assusta e te pergunta o que queres, dando-te a escolher e assim sendo o que tu queres ser, podes retornar ou ser forte e continuar o que tu escolheste seguir.
Em frente terás a amargura do desconhecido, do sentimento de estares novamente perdido mas no fim terás o doce da vitoria, em que mais um triunfo te juntará novamente a caminhos perdidos e te interrogará novamente o que tu queres, e então olharás para trás e o que era nebula agora é luz

Não podes voltar atrás, porque já não és o que foste, nem o tornarás a ser, poderás estar junto daqueles que contigo o eram, mas tu nunca serás mais, pois mesmo junto deles, tu conheces o caminho, tu verás luz e conforto onde outros vêm escuro e sentem pavor, nunca mais serás igual, porque os teus olhos iluminados vêm além do que os simples conseguem ver, vais e regozijas-te até onde outros não ousam ir, conheces o que outros temem sequer ouvir.

Podes, se assim quiseres voltar atrás e ficar junto dos humildes que herdarão a terra, humildes pecadores por necessidade, em que a simples vaidade por conhecimento é restrição, o pecado é restrição, impede de seguir além da escuridão para encontrar a luz.
Quem controla as lanternas desses homens, controla a sua paz, e ilumina apenas o que pode ser visto, desviando do caminho, destronando até aqueles que são capazes.
Tu que conheces a verdade sem lanternas e percorreste o caminho á procura de luz, tu que nesse caminho te sentes iluminado ao olhares para trás observas as lanternas fracas que se perdem na escuridão da tua luz.

Por isso olha para ti, se aqui isto lês é porque alguma luz te iluminou, conseguirás apagar essa chama e viver fechado num sistema que acredita que o sol morre e renasce?
Tu conheces o sol, está sempre flamejante, mesmo coberto pela noite tu sabes que ele está lá... como conseguirás dizer que o sol existe sempre, quando todos pensam que ele morreu e esperam que ressuscite?
Serás um louco para o mundo, mas tu sabes que já viste mais alto que os homens, subiste mais alto, percorreste a arvore e agora sentes-te perdido? Conheces o caminho mas não queres voltar atrás, mas progredir assusta-te sempre embora saibas que consigas...
Que decides fazer? Não queres abandonar a arvore, não queres progredir nem regredir, só te resta ficares pendurado á espera que alguem te acompanhe, mas até lá os outros olharam para ti como um louco perdido e pendurado.

Lembra-te agora és Resurgam serás Perdurabo?

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Nihil Obstat 21:06

sexta-feira, 20 de março de 2009

Transformação






Materia compilada para estudo organizado.
Todos os direitos e reconhecimentos mantidos.

Os interessados, mostrem interesse.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Ra Hoor Khuit

Eu

determino